domingo, 18 de novembro de 2012

Inter 2000 e Fernando Miranda após a gestão


Tenho sido perguntado sobre o que fiz nos últimos dez anos.
Como tenho falado muito sobre o que fiz nos 40 anos anteriores, acho justo ajudar a refrescar a memória de alguns e ajudar outros a ter conhecimento de alguns fatos e acontecimentos pós a gestão 2000/2001.
Aí vai...

2001
O candidato escolhido pelo grupo dirigente foi o Felipe Oliveira.
O discurso vimos o que foi, contestando os "erros do Presidente". Não foi?
Na eleição presidencial de 2012, o Felipe Oliveira comemorou a vitória do Luigi.

2003
A "oposição" resolveu fazer um acordo que, além fazer coincidir as eleições presidenciais e do conselho, concedeu à situação:
  • Um ano de mandato prorrogado;
  • Possibilidade de re-eleição no final do mandato concedido.

Contestei a postura da situação e, por isto, parei de participar dos encontros do Inter 2000. Não foi?
Alguns dos articuladores deste acordo pela oposição, hoje defendem a situação...

2004
O candidato à presidência foi o João Patrício Herrmann.
Discurso bastante parecido com o do Felipe Oliveira.
Votei no João Patrício e no Inter 2000. Não foi?

2005
Fui chamado a participar da eleição para a mesa do Conselho Deliberativo e para o Conselho Fiscal
Participei ativamente e, pela pequena margem de vitória, acredito que minha participação foi importante. Não foi?
Apesar de minoria no Conselho Deliberativo, foi a única "vitória" da oposição dentro do Conselho Deliberativo em 10 anos.
Pelo menos um dos integrantes do Conselho Fiscal (casualmente o Presidente) hoje está na situação.

2006
Foi o ano que fomos campeões do Mundo. Por isto a oposição convergiu, aclamando o novo Presidente.
Descontente com esta postura, quase montei uma chapa com a mesma motivação de hoje. Não foi?
Aqueles que viveram este episódio sabem que não o fiz por estar em São Paulo no dia da inscrição das chapas e as pessoas que estavam em Porto Alegre não conseguiram completá-la.
Ameaças que recebi só serviram para me motivar mais para fazer o que faço hoje.

2008
O candidato foi o Claudio Bier.
Não participei e não votei naquela eleição.
O Claudio Bier, hoje é Vice-Presidente do Conselho Deliberativo, indicado pela SITUAÇÃO.

2010
O Sandro Farias foi o candidato da "oposição".
Houve tentativa de "extinção" Inter 2000.
Indignado, adquiri o domínio www.inter2000.com.br e deixei bem claro que a postura do "CONVERGÊNCIA COLORADA" não me servia e eu não tinha nenhuma relação com este movimento, muito menos algum compromisso. NÃO FOI?

2011
É só ler as postagens deste site para saber como me posicionei.

2012
Fiz questão de continuar ajudando quem quis afastar minha imagem de seus movimentos e NUNCA assumi nenhum compromisso com a postura que vinha sendo adotada pelo Convergência Colorada. Não foi?
Ajudei na mobilização e montagem da 
CHAPA 6 - ACORDA CONSELHO! , 
com o  objetivo de criar oposição a forma que os assuntos do clube estão sendo conduzidos no Conselho Deliberativo

O côncavo convexo!

Quando disse que estava tudo igual nas eleições presidenciais que aconteceram no Conselho Deliberativo, algumas pessoas me criticaram.

Fui buscar outra forma de explicar meu sentimento.

Encontrei.

O Conselho do Internacional apresentou 3 chapas para a eleição Presidencial:

  • Uma chapa de situação,
  • Uma chapa de situação DIVERGENTE, e
  • Uma chapa de oposição CONVERGENTE.
Ficou melhor assim?
Precisa dizer mais?














quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Se todos pensam igual, ninguém está pensando direito...


Cinco macacos faziam parte de uma experiência, trancados em uma grande jaula, com uma escada dobrável no centro e um cacho de bananas pendurado, bem ao alcance daquele que subisse a escada.
Pois bem. Cada vez que um dos macacos começava a subir a escada, em busca da banana, os cientistas ligavam uma mangueira e lançavam um forte jato de água gelada sobre os outros quatro macacos.
Depois de um certo tempo, cada vez que um macaco tentava subir a escada, era atacado e fortemente espancado pelos outros quatro. Até que ninguém mais pensava em subir a escada, por mais apetitosas que fossem as bananas.
Então os cientistas substituíram um dos macacos. O macaco novato, ao ver as bananas, e a escada, e sem saber o que se passara anteriormente, foi direto em direção à comida. Tomou uma grande surra. Deve ter achado aquilo tudo muito estranho. Fez outras tentativas e foi surrado outras vezes. Até que desistiu.
Os cientistas substituíram outro macaco. A história toda se repetiu. O segundo macaco substituto tentou pegar a banana e foi atacado pelos demais, inclusive pelo macaco anterior, que, por sinal, participou do ataque com grande entusiasmo (afinal de contas, deve ter pensado, agora eu faço parte do time dos vencedores!).
E assim os cientistas trocaram o terceiro macaco, depois o quarto e por fim o quinto macaco original. E tudo se repetia. O macaco recém-chegado tentava pegar as bananas, era espancado pelos outros quatro, fazia outras tentativas, apanhava mais, até que desistia.
Nesse ponto da experiência os cientistas tinham um grupo de macacos que nunca tinham sido atacados com jatos de água gelada. Entretanto continuavam batendo naqueles que tentavam pegar as bananas.
Se os macacos soubessem falar e se alguém perguntasse “por que vocês atacam e batem em quem tenta se aproximar das bananas” a resposta certamente seria “Não sei. As coisas, por aqui, sempre funcionaram dessa maneira…” 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Impossível?

Adoro desafios.

Alguém teria dito para alguém que seria impossível arregimentar 165 sócios habilitados a participar da eleição em torno de uma chapa, em apenas 2 dias.

Já fiz isto algumas vezes e sei que não é fácil.

No sábado liguei para algumas pessoas e fiquei gratificado e impressionado com o que ouvi.

Comprei o desafio.

Junto com amigos muito próximos. Tiago, Sérgio, Gustavo, Fernando, Fábio, para citar alguns que me ajudaram durante a gestão, identificados com o que acreditava.
Junto com tantos outros, que tem o compromisso, se o quadro social assim quiser, de participar, sem correr o risco de serem chamados de "FUTUROS EX-CONSELHEIROS", como algumas figurinhas fazem com quem se manifesta hoje no Conselho.

E colaborei, com as minhas limitações, na formação da chapa 6.- ACORDA, CONSELHO!

Porque fiz isto?

  1. Por acreditar que muitos não entenderam que o mundo e o clube mudaram. Hoje a principal função do Conselho Deliberativo não é mais eleger o Presidente;
  2. Por acreditar que os GRUPOS imaginam que colocar conselheiros alinhados "basta";
  3. Por ter certeza que devemos ter espaço para conselheiros REALMENTE independentes;
  4. Por saber que a diversidade de opiniões é importante;
  5. Por não querer que alguns associados sejam iludidos com discursos que "abracem" minha postura, "pero no mucho";
  6. Pela receptividade que recebi nos contatos que fiz no sábado e domingo.

Desafio que encontrem alguém para quem pedi algo diferente do que participem da vida do clube e defendam a legalidade.

Na segunda-feira, inscrevemos a chapa.
Estou em débito com os leitores do site INTER 2000, por absoluta falta de tempo dividido entre este enorme desafio e minha atividade profissional.

Usarei este espaço para falar da eleição, mas neste momento quero agradecer o carinho e confiança das pessoas que procurei no final de semana.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

2º TURNO - precisava?

"A" quase acertou-se com "B". E poderia, perfeitamente, ter composto com "C".
Era aceitável e natural que "B" e "C" estivessem juntos.

Nenhuma destas alternativas ocorreu porque não houve acerto no "cabeça de chapa" ou no "vice de futebol".

Portanto, poderíamos ter tido apenas uma chapa.
E, evidentemente, não teríamos 2º turno.

Venceu o Luigi, que irá buscar a união de todos.
Não sei se antes ou depois da eleição para o Conselho Deliberativo.
Na eleição para o Conselho Deliberativo "A", "B" e "C" tentarão o maior número de cadeiras para, na próxima eleição, ter mais poder de barganha e tentar uma composição que garanta a "cabeça de chapa" ou a "vice presidência de futebol".
Em meio do caminho outros grupos se formarão.
Migrando entre "A", "B" e "C"....

O Internacional e seus associados mereciam um pouco mais, né?

Continue sócio. Pague sua mensalidade. E cobre posturas de verdade e não de conveniência.

Este foi o espírito do Inter 2000.
A única diferença é que em 1993 queríamos montar um plano de gestão para assumir o clube em 2000.
Hoje o Inter 2000 está pregando que tenhamos um Conselho Deliberativo com conselheiros independentes, sem que isto obrigatoriamente se resuma a composição feita a cada dois anos para ver quem fará mais do mesmo nos próximos dois anos...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O Inter 2000 e o Momento político atual

Quase voltei a postar poucos dias atrás, quando li nos jornais que o conselheiro Tiago Issa estava pedindo apuração de graves denúncias feitas publicamente, por outro Conselheiro, e ele ficara praticamente (ou totalmente) só no Conselho Deliberativo.
Já vi este filme...
Acho que trata-se do equivalente à "ZONA DE CONFORTO" que o nosso treinador falou do time.
Causa ou consequência?

Além de voltar a postar, muitas vezes dá vontade de apresentar uma chapa do Inter 2000 para concorrer na eleição do Conselho Deliberativo, qualquer dia destes... Não para buscar "ser gestão". Mas para garantir que aquelas pessoas que assumem posição possam ser independentes naquele órgão, sem precisar ficar atrelados a um comportamento "bonzinho" e "politicamente correto".
Este discurso "bonzinho" longe de ajudar o clube, prejudica-o. Estimula a "pusilanimidade" e o desenvolvimento do comportamento "inocente útil".

Quem garante que uma chapa do Inter 2000, com a postura que o Inter 2000 (que frequentei), não superaria a cláusula de barreira e faria alguns conselheiros que não deixariam fatos como o que citei acima passarem desapercebidos?

Muitos me perguntam a respeito da eleição de hoje.
Querem apenas saber em quem vou "VOTAR".

Mas o que me instiga é qual critério a adotar?

O certo seria pensar no melhor projeto estratégico para o Internacional.
Com as "propostas" que ouço e os comportamentos que vejo, na minha opinião, está tudo muito parecido.
O Internacional virou uma grande confraria.

Posso optar por votar por "Amizade".
Neste caso meu voto, sem dúvida, seria do Sandro. E do Luiz Henrique.

Posso votar para garantir o segundo turno.
Deveria votar no Lopez?

Ou quem sabe votar no Luigi para tentar entender o planejamento especialmente para o futebol e torcer que a nomeação de alguns nomes cogitados para a Vice-Presidência de Futebol oportunizem que conheçamos a capacidade de gerir o ambiente do vestiário e o conceito de "entender de futebol"?

Convenhamos....É muito pouco.

A ruptura com a situação que o Clube enfrentava até 1999 valeu a pena?
Na minha opinião sim. Fui Presidente num importante momento de transição econômica e jurídica do futebol, e acredito que, naquele momento foi feito o "tema de casa". Sem precisar abrir mão de princípios, sem concessões, sem interesses políticos...
Há uma postagem mais antiga aqui no site do Inter 2000 que falo em "ganhar e saber porquê".
Será que as "lideranças do clube" deixarão chegarmos em momento parecido com aquele para nova ruptura?

E permitirão que vozes como a do Tiago sejam "excluídas" do convívio do Conselho por não baixar a cabeça e fazer com que todos estejam "CONFORTÁVEIS"?




sábado, 3 de novembro de 2012

ELO PERDIDO


O tópico publicado na coluna do jornalista Hiltor Mombach, no Correio do Povo de ontem (2x11x2012), que reproduzo acima, me faz acreditar que perdi uma parte da história do Inter 2000.

O jornalista LEMBRA "...que Marcelo Medeiros FOI um dos fundadores do Inter 2000 EMBORA A NEGATIVA DE FERNANDO MIRANDA...".

O que chamo de "ELO PERDIDO" pode ser a explicação para muitos desentendimentos e más interpretações.

Talvez o que tenha acontecido é que participei de "um" Inter 2000, que foi fundado exatamente como relatado na postagem de 9/2/2011, após uma reunião do Conselho Deliberativo, João Patrício Herrmann, Pedro Tedesco Silber e eu.

Um ex-presidente (hoje falecido) chegou a dizer que éramos apenas 3!!!

Ainda continuando o "talvez", talvez houvesse um outro Inter 2000, que seja do conhecimento do jornalista Hiltor Mombach, e que foi fundado pelo Marcelo Medeiros.
Deste Inter 2000 não tinha conhecimento.

E nunca fui avisado.

Talvez este "outro" Inter 2000:

  1. Não tivesse problema de conviver com os que diziam que o Internacional era a 17a prioridade de suas vidas;
  2. Não se aprofundasse nos problemas do clube e gostasse de fazer discursos pomposos;
  3. Durante a gestão não defendessem com o mesmo afinco os valores que defendi;
  4. Não tivesse problema de conviver com a pusilanimidade;
  5. Não se preocupasse em exercer o papel de "inocente útil";
  6. Tenha sofrido a tentativa de "extinção" em 2010...
Possivelmente se eu soubesse disto, não teria me desgastado tanto.
Mas a gente tem obrigação de sempre aprender e compreender.

Ainda tenho (pouca) curiosidade de saber quem teriam sido os demais fundadores deste "outro Inter 2000".
Mas a curiosidade é pequena. Infinitamente menor que a satisfação e possibilidade de compreensão de comportamentos me proporciona a descoberta do "ELO PERDIDO".
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Esta postagem é de 3/11/2012
O comentário abaixo estou postando em 9/11/2012:
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Tenho recebido comentários para esta postagem e não os publico por acreditar que dei margem a interpretação errada. Talvez pelo formato irônico da postagem.
Em momento algum quis criticar o jornalista Hiltor Mombach, com quem não tenho nenhuma relação pessoal e tive muita divergência na forma que criticou a gestão 2000/2001.
Neste episódio ele CERTAMENTE expressou "informação" que recebeu de alguém e a publicou.
Reproduziu a íntegra da postagem em seu blog (não poderia reproduzir a íntegra na sua coluna porque ficaria sem coluna um dia, por falta de espaço...rs).

Apesar da evidente ironia, não descarto que realmente existisse "outra interpretação do que era o Inter 2000".
Isto é fácil de perceber quando há ex-integrantes do Inter 2000 em muitos movimentos.
Por isto, por enquanto, estou sozinho aqui...rs
Mas livrem o Hiltor de críticas, se a motivação for este episódio.