segunda-feira, 11 de março de 2013

Conchavo?

Na última eleição para o Conselho Deliberativo chamei atenção para o quanto os interesses pareciam "convergir" enre as forças políticas do clube.

O acerto feito para a mesa do Conselho Deliberativo e para o Conselho Fiscal, se não pode ser analisado apenas sob o prisma dos nomes, também não deve ser rotulado imediatamente como um "conchavo".

Não tenho idéia das bases que foram "negociadas". Será que foram apenas "cargos" negociados?


Gosto muito do Presidente do Conselho Fiscal, mas este será minoria. A maioria será da "situação divergente".
Além disto, ao longo de muitos anos, a oposição teve o Conselho Fiscal muitas vezes. E as pessoas "se bandeavam". Tenho certeza que a espinha do Eduardo Knijnik não permitirá isto. Ele terá força para enfrentar a maioria?

Mas tenho muita curiosidade de saber como foram "negociados" 3 pontos fundamentais que dizem respeito aos últimos meses. A análise do andamento destes pontos dirá se houve ou não o "conchavo" no péssimo sentido da palavra. São eles:

1 -Alteração do Estatuto permitindo permanente re-eleição do Presidente do Clube:

Levantamos este assunto durante a última eleição e percebemos um enorme CONSTRANGIMENTO!
Ninguém respondia...
"Esqueceram" de colocar a cláusula na reforma do estatuto, sem que tivesse sido discutida.
Parece que combinaram corrigir, mas já passaram alguns anos e o "esquecimento" se perpetua.
Vão querer colocar isto no mesmo saco de uma reforma estatutária?
Será que é para esconder o responsável por esta barbaridade?
Quem será que "esqueceu"?

2- Manifestações do conselheiro Roberto Siegmann

O conselheiro acima citado fez gravíssimas acusações (seriam insinuações?).
Mostrou-se disposto a fazer depoimento em diversas entrevistas.
O conselheiro Tiago Issa pediu que o Conselho Deliberativo e o Conselho de Ética (?) aprofundasse o assunto.
Ele receberá resposta? A inestigação será feita?

3- Contrato com a Globo

No final do ano passado o Presidente do Clube assinou um contrato de televisionamento que extrapola a procuração dada pelo Conselho Deliberativo e o Estatuto do Clube.
O Presidente do Conselho Deliberativo não fez nada.
Este assunto foi tratado quando se falou no orçamento mas "decidiu-se" que não cabia ao Conselho se manifestar. Só APRECIAR. Então o Conselho APRECIOU  esta pérola.
Mas o assunto voltará à discussão na aprovação das contas. Talvez na primeira reunião dirigida pela nova mesa do Conselho Deliberativo.
Será que será empurrado "goela abaixo" dos conselheiros? Foi tratado este ponto na composição da mesa do CD?

Peço o especial favor de que não digam  que quem o parecer a respeito deste assunto será elaborado pelo Conselho Fiscal anterior. Sei disto e não muda nada do que afirmei acima.

Talvez existam inúmeros outros pontos que devam ter sido negociados com a situação situação e com a situação divergente, mas não acredito que os pontos acima possam não ter sido abordados.