No final de 2000 as dificuldades financeiras eram enormes.
Não tínhamos inventado nenhuma dificuldade adicional como demolir parte do estádio para depois resolver como buscaríamos os recursos e tentávamos limitar nossas dificuldades naquilo que o clube pudesse cumprir e buscar recursos para as despesas inevitáveis e investimentos estrategicamente relevantes.
Quando vi, no orçamento, uma rubrica de R$ 1.800.000 para o FUTSAL, sem nenhuma contra-partida de receita, resolvi que fecharíamos o FUTSAL.
A primeira resistência foi interna, na diretoria. Eu deixei claro que o FUTSAL não era atividade fim do clube e se não tivssemos receitas de patrocínio que, no mínimo, empatassem com a despesa, não teríamos FUTSAL em 2001.
Como não apareceram as receitas, não tivemos FUTSAL em 2001.
Enfrentei críticas de todos os lados. Internamente (como já disse), da oposição (nem se fala), da imprensa, da torcida, ...
Quando a nova diretoria assumiu, re-abriu o FUTSAL. Situações como a retratada no jornal O SUL, começaram a surgir:
Alguns meses depois, a nova diretoria decidiu: ...FECHAR O FUTSAL!!!!!
Agora com muito mais tranquilidade, sem as críticas que aconteceram em 2000. Especialmente porque alguns integrantes da (agora) oposição sentiam-se constrangidos em falar no acerto que foi o fechamento do FUTSAL em 2000.
Este também o motivo, na minha opinião, da (agora) oposição não trazer este assunto para debate nos diversos episódios eleitorais.
Fernando Miranda
O objetivo deste site é contar a história do movimento INTER 2000, sob o meu ponto de vista. O movimento INTER 2000 foi fundado em 1993 e dirigiu o Sport Club INTERNACIONAL no biênio 2000/2001. Serão publicadas postagens periódicas contando episódios e/ou apresentando comentários a respeito de meu relacionamento com o clube que se confunde com a história do movimento. As postagens NÃO seguirão ordem cronológica. Fernando Miranda, FEV/11.
Parabéns, Miranda, por continuar explicando com detalhes as suas decisões na presidência do Inter. Nesta época em que tudo é decidido por detrás das portas, longe dos ouvidos da torcida, é ótimo ver transparência em quem sempre primou pela ética.
ResponderExcluirComo colorado, sócio e eterno torcedor, espero vê-lo novamente brigando para assumir o clube.
Tenho a idéia de que o Futsal pode ser desenvolvido como uma franquia. O Inter sede a marca e uma agenda de uso do ginásio e pronto. Se algum investidor quiser comprar jogadores, buscar patrocínios e publicidade... que o faça. Mas, com o modelo de Franquia, o Clube só tem a lucrar. NBA e NFL trabalham com franquias. Acredito que esse modelo inovador para o futsal brasileiro seria um grande avanço.
ResponderExcluirAbraços.
São tantos os assuntos que envolvem o Clube que o futsal passa batido, mas uma coisa é certo, não existem mocinhos e bandidos...
ResponderExcluirÉ uma questão de saber (ou não) vender bem o peixe !
Só uma coisinha...o futsal está no DNA de grandes jogadores, como PC Carpeggiani, Rivelino, Robinho, Neymar, Giuliano.
No futsal o jogador fica muito mais em contato com a bola, espaços curtos, rapidez de raciocínio, agilidade, chute com os 02 pés, responsabilidade tática, etc...
Concordo com o Mallet, mas se for impossível viabilizar o futsal, que se procure no futsal jogadores para o Inter pois é uma fonte natural de jogadores de meio-campo e ataque !